COE Itaú cobra suspensão do Gera e das demissões 

A COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Itaú e a direção do banco se reuniram na sexta-feira para debater sobre emprego, o programa Gera, protocolos de saúde e segurança contra a disseminação da Covid-19. 


Desde do anúncio da criação do Gera, os trabalhadores denunciam que o novo modelo é mais complexo e prejudicial, se comparado ao Agir, com metas mais difíceis de serem alcançadas, principalmente na pandemia. Por isso, a COE reivindica a suspensão da implantação do programa. 


Além disso, solicitou a suspensão de qualquer processo de demissão durante a pandemia. No encontro, o Itaú apresentou o quadro de contratações e demissões e alegou que os demitidos não faziam mais o perfil do banco.


A direção da empresa apresentou todos os protocolos de saúde e segurança e garantiu que está intensificando a importância do cumprimento. Também anunciou a redução do horário de atendimento, com fechamento das agências às 14h, suspensão de visitas a clientes e o reforço das limpezas nas agências. 


O banco ainda mostrou um quadro que apontou o cumprimento de 18% das horas negativas dos trabalhadores, com reavaliação a cada três meses, com a possibilidade de mudança.  A próxima reunião ficou agendada para a primeira semana de maio.