Produção de remédios contra câncer corre risco 

A saúde está em crise no Brasil. O Ipen (Instituto de Pesquisa Energética e Nucleares) vai suspender temporariamente a produção de remédios para câncer, devido a impossibilidade orçamentária para aquisições e contratações.  


Enquanto o Ipen fica sem verba, o governo Bolsonaro vai destinar R$ 4 bilhões para a nova estatal dentro do plano de privatização da Eletrobras. A falta de distribuição deve afetar entre 1,5 milhão e 2 milhões de pessoas. 


O Instituto é vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e importa radioisótopos de produtores na África do Sul, Holanda e Rússia. Além de adquirir insumos nacionais para produção de radioisótopos e radiofármacos utilizados nos tratamentos de câncer.  


Os insumos são utilizados na radioterapia e exames de diagnóstico por imagem, entre outros. Os remédios do Ipen representam 10% dos medicamentos usados para tratar a doença.