Reflexos do desmonte do governo na Refinaria Mataripe

Com o governo Bolsonaro, o desmonte do patrimônio nacional está a todo vapor, por meio da privatização de partes fundamentais para o país, e os reflexos já são sentidos. A venda da RLAM (Refinaria Landulpho Alves), em São Francisco do Conde (BA), agora Refinaria de Mataripe, é um exemplo.


Sob administração da Acelen, empresa do fundo de investimento árabe Mubadala Capital, dos Emirados Árabes, desde novembro, pela primeira vez uma refinaria brasileira não está seguindo os reajustes anunciados pela Petrobras. A atitude reflete diretamente o processo de privatização de parte da área de refino da estatal. 


Desde 1º de dezembro, a política de preço da Refinaria Mataripe é independente. Na Bahia, os aumentos não seguem os anúncios da Petrobras. Ou seja, para a estatal brasileira ou qualquer outra empresa colocar gasolina no mercado nacional, terá que pagar a Mubadala para utilizar o terminal de Madre de Deus ou o duto para Jequié e Itabuna, que também foram vendidos à empresa árabe. Entreguismo.