Governo reajusta os combustíveis, outra vez

Nem bem começou 2022 e o brasileiro já tem de repensar as despesas. A Petrobras, comandada pelo governo Bolsonaro, reajustou os preços dos combustíveis. O valor médio da gasolina nas distribuidoras passou de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro, alta de 4,85%. 


No caso do diesel, foi de R$ 3,34 para R$ 3,61, aumento de 8,08%. Desde janeiro de 2021, a gasolina e o diesel acumulam altas de 77,04% e 78,71%, respectivamente.


Enquanto atende aos interesses do mercado, Bolsonaro nega ter responsabilidade sobre a alta de preços dos combustíveis  e, se pudesse, 'ficaria livre da Petrobras'. Um discurso privatista. Aliás, esse sempre foi o objetivo do atual governo. Vender todo o patrimônio nacional. Para completar, o presidente teve a cara de pau de afirmar que não mexe na política de preços para não ficar com a consciência pesada. 


Desde o golpe de 2016, o governo federal mudou a política de reajuste dos combustíveis praticada pela Petrobras, que eleva o valor de acordo com a variação do petróleo no mercado internacional, que, por sua vez, é cotada em dólar. 


O gás de cozinha e gás natural veicular (GNV), que também têm os preços definidos pela Petrobras, tiveram altas de 33% e 36%, respectivamente, no ano passado.