Na Caixa, cobranças para conter adoecimento dos empregados

O modelo de gestão da Caixa está adoecendo os empregados. Na terceira negociação específica com o banco, nesta quarta-feira (27/07), a CEE (Comissão Executiva dos Empregados) cobrou medidas para combater, especialmente as doenças mentais relacionadas ao ambiente de trabalho. 


A pesquisa do movimento sindical mostra que o ambiente de trabalho na Caixa é tóxico. O adoecimento mental é a principal causa do afastamento dos trabalhadores da ativa, tendo depressão, ansiedade, síndrome de Burnout e síndrome do pânico como motivadores. Os percentuais ficam entre 11% e 33%. 


A CEE ainda reivindicou a retomada do GT Saúde do Trabalhador para tratar dos problemas que afetam a categoria, propostas para melhoria das condições de trabalho no banco e prevenção do adoecimento mental. A Caixa ficou de analisar as propostas para incluir no novo ACT (Acordo Coletivo de Trabalho). 


Também foram questionadas as condições de trabalho das 4 mil PCDs (Pessoas com Deficiências) que trabalham no banco público e que enfrentam problemas, que dificultam a atuação, além da realização das semanas de prevenção de acidentes de trabalho (Sipat) e revisão do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional). 


O secretário geral da Federação da Bahia e Sergipe e membro da CEE, Emanoel Souza, afirmou que “está na hora da Caixa começar a responder o que pretende colocar no Acordo Coletivo de Trabalho. Precisamos de respostas mais concretas, principalmente nas questões que envolvem a nossa saúde”. A próxima reunião está marcada para terça-feira (02/08) para debater condições de trabalho das PCDs e Saúde Caixa. Funcef será o tema do encontro da quinta-feira da próxima semana (04/08).