Bradesco lucra R$ 14 bilhões. Nada a reclamar 

Ao mesmo tempo em que lucrou mais de R$ 14 bilhões no primeiro semestre de 2022, o Bradesco demite e transforma as agências em unidades de negócios, sem vigilante e porta giratória, colocando em risco a segurança de bancários e clientes. No segundo trimestre deste ano, o segundo maior banco privado do país obteve lucro recorrente de R$ 7,04 bilhões. Alta de 11% na comparação com igual período de 2021. 


Apenas com receitas de prestação de serviços, o Bradesco encheu os cofres com R$ 9 bilhões no trimestre, crescimento de 6,7% em 12 meses. O ROAE (Retorno sobre patrimônio médio) foi de 18,1%. A empresa arrecadou R$ 855 bilhões com carteira de crédito expandida, com destaque para as operações de pessoas físicas (produtos de cartão de crédito e crédito pessoal/consignado). 


Os resultados reforçam o que os sindicatos afirmam. Além de parar de demitir, o Bradesco e demais bancos podem dar o reajuste para a categoria com reposição da inflação mais aumento de 5%, aumento maior para os vales refeição e alimentação.