Pobreza afeta quase 20 milhões nas metrópoles

As políticas ultraliberais do governo Bolsonaro precariza o mercado de trabalho, destrói a renda dos brasileiros e leva a população à miséria. O número de pessoas na pobreza saltou para 19,8 milhões nas grandes metrópoles em 2021. Maior nível da série histórica do Boletim Desigualdade nas Metrópoles, estudo feito por meio de parceria entre a PUC/RS e o Observatório das Metrópoles. 


O levantamento mostra ainda que 23,7% - quase um terço – da população total das 22 principais áreas metropolitanas do país estão na pobreza. O grupo teve acréscimo de 3,8 milhões na comparação com 2020, quando estava em cerca de 16 milhões. 


Em valores médios de 2021, convertidos em reais, a linha de pobreza foi de aproximadamente R$ 465,00 per capita (por pessoa) por mês, enquanto a de pobreza extrema ficou em cerca de R$ 160,00 per capita por mês.


As regiões metropolitanas com as maiores taxas de pobreza foram Manaus e Grande São Luís, com percentuais acima de 40%. No caso da pobreza extrema aparecem Recife e Salvador, com índices de 12,2% e 13%, respectivamente.