Gás de cozinha é o vilão do orçamento familiar

A lista de mazelas enfrentadas pelos brasileiros é interminável com a política ultraliberal imposta pelo governo Bolsonaro. O gás de cozinha é um dos vilões no orçamento doméstico. A alta acumulada do gás encanado foi de 26,29% e do botijão, de 21,36%, nos últimos 12 meses. Nos dois casos, o aumento foi mais do que o dobro da inflação no período (10,07%).


Dados do levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo) apontam que o preço do botijão de 13 quilos elevou R$ 24,30 no período. Saiu de R$ 85,01 para R$ 109,31 na média nacional. Difícil uma família sobreviver com salário mínimo de R$ 1.212,00 para dar conta de todas as contas. 


De janeiro a julho, houve queda de 4% nas vendas botijão de gás, de acordo com o Sindigás (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo). Sem dinheiro, muitas pessoas recorrem ao fogão à lenha ou ao álcool, o que causou diversos acidentes e mortes. Para se ter ideia, o gás de cozinha pesa mais no bolso da população do que a conta de luz.