Mais uma vez, Fenaban não apresenta proposta

Apesar dos lucros cada vez mais crescentes - ano passado os cinco maiores bancos em operação no Brasil tiveram faturamento líquido de R$ 81,6 bilhões – a Fenaban continua emperrando as negociações, retardando assim a conclusão da campanha salarial. Dinheiro tem de sobra, o que falta é responsabilidade social do sistema financeiro para com a categoria. 


Na negociação desta quinta-feira (18/08), mais uma vez não cumpriu com a palavra de apresentar uma proposta global, que inclua inclusive índices para reajuste de salários e demais verbas. A enrolação já vem de algum tempo. Já se passaram 12 rodadas de conversações e nada. 


Os bancos estão com a pauta de reivindicações da categoria desde junho. Tempo suficiente para dar resposta aos bancários. A minuta inclui ainda garantia de emprego, já que as empresas têm demitido a rodo para lucrar ainda mais, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, jornada semanal de 4 dias, além de acompanhamento e tratamento de bancários com sequelas da Covid-19. 

 

Apesar da ausência da proposta, durante a negociação, houve avanço em assuntos como o combate aos assédios sexual e moral, metas – que serão discutidas por bancos – e teletrabalho. Nesta sexta-feira (19/08) tem nova rodada, às 10h. Os bancários de todo o país realizam Dia Nacional de Luta para cobrar a apresentação de uma proposta, sobretudo, para as cláusulas econômicas. Também se mobilizam nas redes sociais entre 9h e 10h. O Comando orienta o uso da hashtag #TáEsperandoOQuê? e a marcação da Febraban (@Febraban).