Para brasileiros, nada melhora com Bolsonaro

A política ultraliberal imposta pelo governo Bolsonaro mergulhou o Brasil em uma crise sem precedentes. Mais de 11 milhões de brasileiros estão desempregados, a fome atinge mais de 33 milhões de pessoas, quase 120 milhões vivem em insegurança alimentar, a inflação disparou e passa dos 8%, o custo de vida explodiu e o salário não acompanha. 


Resultado: nada melhorou. A pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) comprova e 42% das pessoas entrevistadas afirmam que não viram melhora em nenhuma das áreas consideradas fundamentais para reduzir as desigualdades sociais. 


Sobre a situação econômica, 49% consideram ruim ou péssima, 34% indicaram que o cenário está regular. Apenas 15% dizem estar boa ou ótima e 2% não souberam responder. 


O levantamento também questionou qual deve ser a prioridade do governo que se inicia em 2023. Ao contrário de Bolsonaro, que quer cortar 58% dos recursos da saúde pública, os brasileiros defenderam na entrevista prioridade total para a área, com 43% das menções.


A educação aparece em segundo lugar, com 34%. Geração de emprego foi mencionada por 21% das pessoas e o combate à pobreza e a desigualdade, por 12%. 


Quanto ao futuro da economia com o próximo governo, 59% estão otimistas ou muito otimistas, 17% avaliam que vai piorar e outros 17% acreditam que vai ficar igual. Já 7% não responderam.