BB tem de retomar papel no desenvolvimento 

Sob o comando do governo Bolsonaro, o BB deixou de exercer papel importante no desenvolvimento do país e foi esvaziado. O BB deixou de fornecer crédito mais barato e contribuir para a redução do spread bancário. Na verdade, vai na contramão, e cobra as mais altas taxas de juros no crédito rotativo do cartão de crédito entre os cinco maiores bancos do sistema financeiro do país (Itaú, Bradesco, Caixa e Santander).


O BB tem ainda a segunda maior taxa de juros do financiamento imobiliário, as maiores taxas para financiamento de capital de giro para pessoas jurídicas e possui a terceira maior taxa para operação de crédito consignado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de crédito pessoal. 


Antes da política ultraliberal de Jair Bolsonaro, o Banco do Brasil era o grande responsável por tornar o país um dos maiores produtores de alimentos do mundo. Além de ter sido o pioneiro por levar crédito e serviços bancários a todas as regiões, como as comunidades periféricas e pequenos centros urbanos, contribuindo para economia local com geração de emprego e renda.


O crescimento de 50% do lucro líquido trimestral abre os olhos de investidores privados, que fazem as contas dos dividendos que receberão. Vale recordar que a metade das ações do Banco do Brasil pertence aos investidores privados, nacionais e estrangeiros. Bolsonaro preferiu descapitalizar as empresas públicas para favorecer o capital financeiro com a distribuição de lucros astronômicos.  Um desastre.