Mobilização para barrar o Pacote do Veneno 

Nos últimos quatro anos, foram autorizados mais de 1.900 novos agrotóxicos no Brasil. Mais do que nos últimos 20 anos. Contribuição do governo Bolsonaro. Os produtos estão associados ao surgimento de doenças graves, como câncer, malformações congênitas, alterações endocrinológicas que causam puberdade precoce e infertilidade.


Após pedido de vista coletivo na Comissão de Agricultura do Senado, foi adiada para terça-feira (29/11), a votação do Pacote do Veneno, que facilita o registro, produção e comercialização de agrotóxicos e dificulta a fiscalização relacionada aos produtos que contaminam as águas, o solo e causam intoxicações agudas e crônicas. 


Por tantos prejuízos, o Projeto de Lei (PL) 1.459/2022, resultante de substitutivo aprovado na Câmara dos Deputados em fevereiro, precisa ser barrado. Mesmo assim, a aprovação é um dos principais focos dos ruralistas apoiadores de  Bolsonaro antes do fim do atual governo.


Órgãos e entidades nacionais e estrangeiros ligados à defesa da saúde, meio ambiente, agricultura familiar, reforma agrária e direitos humanos seguem na luta. A ONU (Organização das Nações Unidas), inclusive, enviou carta ao governo brasileiro e à presidência da Câmara e do Senado pedindo o arquivamento do PL.