Desmatamento na Amazônia cresce 60% com Bolsonaro

O governo Bolsonaro encerra com um aumento de 59,5% de devastação na Floresta Amazônica. Todos os dados foram escondidos até então para evitar a divulgação na 27ª Conferência do Clima, realizada no Egito.


Somente na quarta-feira (30/11), o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) divulgou a estimativa para o ano de 2022, com 11.568 km² devastados. Nos quatro anos de governo Bolsonaro, foram destruídas 45.586 km² de florestas, o que corresponde a uma área maior do que a Holanda ou perto de oito vezes a extensão do Distrito Federal.


Outro aumento considerável entre os meses de setembro e outubro deste ano foram as queimadas nos biomas brasileiros. Segundo dados do Monitor do Fogo, do Mapbiomas, entre o dia 1 e o dia 30 de outubro, as queimadas no Brasil cresceram 66%. Em 30 dias, 3,4 milhões de hectares foram queimados, 1,3 milhão a mais do que no mesmo mês de 2021. 


O governo Bolsonaro foi uma máquina de destruir florestas. Pegou o país com uma taxa de 7.500 km² de desmatamento na Amazônia e entrega com 11.500 km². O novo governo irá assumir com o desafio de tolerância zero com o crime ambiental, incluindo a obrigação de responsabilizar judicialmente quem sabotar a governança ambiental.