Cortes de Bolsonaro deixam o MEC em estado deplorável

O governo Bolsonaro chega ao fim deixando um rombo orçamentário no Ministério da Educação. Não foram providenciados a compra dos livros didáticos de 2023, assim como não será realizado o pagamento de bolsas para 100 mil estudantes da Capes.


A lista de problemas é extensa e caótica. A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva identificou também a falta de recursos para o pagamento de 14 mil bolsas para médicos residentes, cortes e bloqueios aos reitores de universidades e institutos federais e a falta de recursos para a educação infantil e alfabetização.
 

Existe ainda a possibilidade de apagão de dados, já que serão encerrados contratos de serviços de tecnologia da informação. Os serviços precisam estar em pleno funcionamento já em janeiro, para operação de sistemas como o Sisu, o Fies, e mesmo o Inep e o Fundeb.
 

O atual quadro da educação tem sido avaliado como o mais grave entre outras áreas em situação crítica. É revelado além dos cortes orçamentários, um grande desprezo das políticas previstas no Plano Nacional da Educação, assim como as metas, estratégias, e os prazos, que foram esquecidos, e secundarizado pelo governo nefasto.