Pobres sofrem com sistema tributário desigual

No Brasil, o IGF (Imposto Sobre Grandes Fortunas) previsto pela Constituição Federal desde 1988, é o único não cobrado. Resultado: os pobres pagam mais impostos do que os ricos, contribuindo para que o país seja um dos mais desiguais do mundo. 

No Brasil, o IGF (Imposto Sobre Grandes Fortunas) previsto pela Constituição Federal desde 1988, é o único não cobrado. Resultado: os pobres pagam mais impostos do que os ricos, contribuindo para que o país seja um dos mais desiguais do mundo. 


Atualmente, o congelamento do reajuste da tabela do imposto de renda nos últimos seis anos gerou uma imensa distorção. Por isso, é urgente a necessidade de aumentar a faixa de isenção da classe trabalhadora.
 

Com a mudança, o país consegue avançar, já que o sistema tributário é o principal instrumento para garantir eficácia nos objetivos constitucionais como provedor das fontes de financiamento das políticas públicas e na organização do desenvolvimento nacional. 
 

O relatório anual da Oxfam aponta que o aumento da taxação de milionários como forma de arrecadação de recursos seria suficiente para tirar 2 bilhões de pessoas da pobreza no mundo. Também recomenda a introdução de impostos solidários e taxas sobre lucros excessivos. Um desafio para o governo Lula.