Privatizada, refinaria eleva gás de cozinha em 8,2% 

Desde março do ano passado, mês em que Bolsonaro vendeu a estatal, os baianos pagam mais caro pelo produto. Em real, o botijão está R$ 7,00 mais caro e passa dos R$ 130,00 em muitos lugares.

As consequências da privatização da antiga RLAM (Refinaria Landulpho Alves) seguem afetando os baianos. A empresa realizou o primeiro reajuste do ano. O preço de gás de cozinha teve alta de 8,2%. Em real, está cerca de R$ 7,00 mais caro. 


Desde março do ano passado, mês em que Bolsonaro vendeu a estatal, os baianos pagam mais caro pelo produto. Para se ter ideia, em 12 meses, o litro da gasolina foi vendido mais caro do que o da Petrobras, 6,2% acima da média. O diesel S-10, subiu 2,6%. 


O percentual indica que os preços dos produtos ficaram superior ao da Petrobras durante 284 dias e 219 dias, respectivamente, de acordo com o OSP (Observatório Social do Petróleo). 


Enquanto antes de ser vendida para a Acelen, o cenário era totalmente diferente. A gasolina da Rlam era 1% mais barata do que as demais refinarias do país e o diesel custava 3% a menos do que a média de outras unidades.