Combater o genocídio indígena é urgente no Brasil

Na contramão das atrocidades feitas nos últimos quatros anos, o governo Lula toma atitudes em relação à crise humanitária que atinge os Yanomamis. Uma delas é a determinação de iniciativas para o combate ao garimpo ilegal em Roraima. As ações têm tido grande repercussão positiva. 

Na contramão das atrocidades feitas nos últimos quatros anos, o governo Lula toma atitudes em relação à crise humanitária que atinge os Yanomamis. Uma delas é a determinação de iniciativas para o combate ao garimpo ilegal em Roraima. As ações têm tido grande repercussão positiva. 


Para reforçar, autoridades da gestão Bolsonaro serão investigadas por crime de genocídio de indígenas e desobediência de decisões judiciais. A sentença do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, nesta segunda-feira (30/01), tem base na revelação da gravidade da situação de povos como o Yanomami.


Segundo Barroso, aparentes vazamentos de operações sigilosas contra garimpeiros ilegais causaram "absoluta insegurança" dos povos originários, por "ação ou omissão, parcial ou total, por parte de autoridades federais". Inclusive, ao menos 570 crianças Yanomamis morreram de fome e desnutrição nos últimos quatro anos, segundo a APIB (Associação Brasileira dos Povos Indígenas Brasileiros).


Além disso, a decisão do ministro ordenou a retirada de dezenas de milhares de garimpeiros ilegais que operam em terras indígenas por parte do governo Lula. Um plano com cronograma de ações e diagnóstico das comunidades afetadas deve ser entregue em até 30 dias.