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COLUNA SAQUE

DE INTRIGAR
É compreensível que a pessoa deteste o PT, odeie as esquerdas, se diga de direita embora pobre e tenha votado em Bolsonaro. Porém, é demais da conta continuar apoiando um presidente que debocha do sofrimento do povo e manda quem não o apóia cegamente tomar tubaína, justamente quando o Brasil registrava 1.179 mortes em um dia por coronavírus.
 
TEM DÚVIDA?
Com a permanência do general Pazuello à frente do Ministério da Saúde são nove ministros militares. Cálculos da mídia indicam mais de 2 mil cargos da República sob o domínio da caserna. É óbvio que a militarização do governo não vai garantir e aprimorar a democracia. Muito pelo contrário, normaliza o autoritarismo.
 
É DOENTIO
Bolsonaro trata o Ministério da Saúde como se fosse o hospital do Exército. Faz uma semana da saída de Teich e o governo nem aí. No entanto, o ministro interino, general Pazuello, nomeou nove militares para cargos relevantes, nenhum com formação na área. Militarização para tentar impor o fim do isolamento e o uso massivo da cloroquina. Brasil doente.
 
AGORA TOME
O Estadão descobriu agora que a pressão de Bolsonaro pelo uso da cloroquina é mais um crime de responsabilidade. Claro, até porque o produtor no Brasil, Renato Spallicci, é amigo do presidente. Um ato tão criminoso quanto o do jornal quando apoiou o golpe do impeachment e ajudou a eleger o capitão. Apostou errado. O neofascismo não perdoa.
 
SÓ ESPECULAÇÃO
Para divagar. Se a denúncia de interferência na PF sair do controle, o que caracterizaria crime de responsabilidade, e diante do cerco aos filhos Flávio e Carlos, as elites que sustentam Bolsonaro podem entregar as cabeças do senador e do vereador em troca da salvação do presidente. O Centrão está no Parlamento, no sistema de justiça e na mídia. É a nova política.

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