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CASO GRAVE
As informações divulgadas pela Agência Pública e o Intercept sobre a participação direta de agentes do FBI na Lava Jato precisam ser apuradas pelo MPF. As denúncias são graves e a sociedade tem o direito de saber até que ponto o envolvimento estrangeiro em uma operação que destruiu grandes empresas brasileiras não violou a Constituição e a soberania nacional.

ALTA TRAIÇÃO
Se as elites fossem sérias, as denúncias de participação direta e ilegal de agentes estrangeiros na Lava Jato seria motivo para a prisão imediata do ex-juiz Sérgio Moro, do procurador Deltan Dallagnol e muitos outros, por crime de alta traição. Mas, como o Brasil é colônia, os “patriotas” traidores são da extrema direita e serviram à metrópole... Lesa-pátria.

DAR EXEMPLO
A retomada do Estado democrático de direito no Brasil, violado com o golpe jurídico-parlamentar-midiático de 2016, passa obrigatoriamente por uma rigorosa investigação sobre a Lava Jato, correção dos abusos, identificação e punição, dentro da lei, dos arbitrários. Para dar exemplo e evitar repetições das arbitrariedades. É assim que se sustenta a democracia.

É DEPLORÁVEL
“Essas vestais do auxílio-moradia e dos supersalários, privilegiados que nunca hesitaram em defender seus privilégios em um país tão desigual, acabaram se lixando para os interesses nacionais quando trataram com os seus colegas americanos”. Do jornalista Kennedy Alencar sobre a submissão de Moro, Dallagnol e a Lava Jato aos Estados Unidos.

VAI CAGUETAR?
As conversas entre Márcia Aguiar, mulher de Queiroz, e a advogada Ana Rigamonti, vazadas pelo MP do Rio, que agora desconfia de que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro era refém de Wassef, mostram as dificuldades para se conseguir a delação premiada. Ele estava manietado, totalmente. Sem falar que na lógica miliciana delatar é crime capital. Vira cagoete. 

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