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MAIS ANTÍDOTO
O monstro está crescendo e a passividade de quem deve impedir o deixa mais forte e ousado. É um equívoco pensar em domá-lo. A desobediência do ministro da Justiça, André Mendonça, ao STF é gravíssima, pois despreza a autoridade do Judiciário. Não pode haver contemporização com o neofascismo, que se sustenta no arbítrio e na violência. O antídoto é a lei.

À VISTA
Insistentes tentativas de Bolsonaro em fechar o Supremo ou, no mínimo, domesticá-lo, dossiê contra os antifascistas (inacreditável!), desafio do ministro da Justiça ao STF, criação de um núcleo na Abin para espionar inimigos, formação de grupos de apoio e ação dentro das PMs. Sinais claros da robustez do neofascismo, que se ampara no Estado policial.

NINGUÉM FOGE
O recente deboche de Bolsonaro justamente quando a pandemia acumulava 100 mil mortos no Brasil - “vamos tocar a vida” -, no rastro de outras absurdas declarações como “não sou coveiro”, “e dai?”, “todo dia morre gente”, reafirma o genocídio e coloca todos os apoiadores do governo como comparsas. Pessoas e instituições. A história está registrando tudo.

BEM MAL
Como ficou claro, o pesquisador da Fiocruz Guilherme Franco Netto, preso com o secretário de Transportes de São Paulo, não tem culpa no cartório. E quem vai pagar pelo estrago moral, social, psicológico? Quem mandou prender foi o juiz Marcelo Bretas, da Lava Jato do Rio, acusado de receber indevidamente auxílio-moradia, apesar de falar tanto em “homem de bem”.

É FUNDAMENTAL
Um passo importante que o STF pode dar para conter o avanço do neofascismo, seja de linha bolsonarista ou lavajatista, é julgar logo o recurso da defesa de Lula e reconhecer a suspeição de Moro. Mais ainda, anular todas as decisões arbitrárias da Lava Jato. Será uma ajuda considerável à reconquista do Estado democrático de direito no Brasil.

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