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NOVIDADE
Com a autoridade de quem é doutor em Sociologia por Oxford, Celso Rocha de Barros, em artigo na Folha, fala em nacionalização da eleição municipal e diz que, se acontecer, favorecerá as esquerdas. Tradicionalmente tem sido suicídio eleitoral federalizar a disputa para prefeito e vereador, menos ideologizada do que os pleitos nacionais e estaduais.

CIDADE
A radicalização do processo político, resultante do constante tensionamento e intolerância do neofascismo bolsonarista, tem tudo para abrir bom espaço na eleição municipal para o debate de temas nacionais relevantes. Mais do que nos pleitos anteriores. Porém, é recomendável priorizar a pauta da campanha com questões da cidade que afetam o cotidiano das pessoas.

EXPECTATIVA
Na eleição presidencial de 2018, marcada por tantas exceções, a extrema direita usou as redes sociais para difundir fake news em massa, desprezou o horário gratuito em rádio e TV, até então todo poderoso, impôs a desordem eleitoral e pariu o neofascismo bolsonarista. Bom, agora os crimes já são bem conhecidos e se espera que a eleição municipal transcorra dentro da lei.

ESCOLHAS
Os dois principais guardiões das regras para a eleição municipal deste ano são lavajatistas ferrenhos. O presidente do TSE, Roberto Barroso, e o vice, Edson Fachin, são, junto com Luiz Fux, os grandes defensores da Lava Jato no STF. Todos os três foram indicados por Dilma, uma das maiores vítimas da operação. Escolhas e consequências. Sempre fatal.

ESQUEÇA
Será que existe pessoa tão ingênua ao ponto de acreditar na possibilidade de o TSE, que não agiu como devia para impedir que as fake news decidissem a eleição presidencial em 2018, comandado por ministros do STF que sustentam a Lava Jato, vá mesmo impugnar a chapa Bolsonaro-Mourão? Aí não é nem ingenuidade, é tolice.

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