COLUNA SAQUE
O DIFERENCIAL
A responsabilidade social faz a diferença. Apesar das propostas recebidas, o MST vai manter a saca do arroz no “preço justo”. Enquanto isso, o agronegócio, os atravessadores e os inescrupulosos travestidos de empreendedores de ocasião aproveitam para explorar o povo na pandemia. É o ultraliberalismo neofascista de Bolsonaro. O lucro acima da vida.
A COLÔNIA
Lamentável, reflete o momento de total obscurantismo que o Brasil amarga com Bolsonaro. O vice-líder do governo, deputado Carlos Jordy – só podia ser do PSL do Rio – e a juíza Ana Luíza Fischer atacaram o Magazine Luiza por abrir treinamento só para negros. Desconhecem que não existe racismo reverso. Pois é, um legisla e a outra julga. Brasil colônia.
MÃO ÚNICA
Em alguns casos não, mas muita gente que criticou o Magazine Luiza por promover treinamento exclusivo para negros não sabe que o racismo é um instrumento político de dominação e poder, de caráter colonialista, branco e capitalista. Por isso tem mão única. Não há racismo reverso. É como, por exemplo, o assédio, que só se concretiza do chefe para o subordinado.
DIREITO DELA
O governo Bolsonaro, eleito à base de fake news, e o Banco do Brasil, que financia site para atacar a reputação de figuras da oposição e espalhar boatos, alegando “liberdade de expressão”, agora pressionam a CBV por punição à jogadora de vôlei Carol Solberg. Domingo, ao receber medalha, ela gritou: “fora Bolsonaro”. É um direito dela. E não ofendeu ninguém.
MENOS MAL
Biden mantém liderança a pouco mais de um mês para a eleição. Uma vitória do democrata não significa o fim do ultraliberalismo, restrições ao imperialismo selvagem dos EUA, muito menos respeito à autodeterminação dos povos. Mas, sem dúvida, vai criar embaraços para o neofascismo, principalmente para Bolsonaro, que não vive sem Trump.
