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COLUNA SAQUE

NA TORA
A declaração do ministro Gilmar Mendes, de que a suspeição de Moro só será julgada no próximo ano, em sessão presencial, ou seja, no pós pandemia, que ninguém sabe quando será, confirma a disposição das elites em retardar o máximo possível. No ritmo que vai, chega a eleição presidencial de 2022 e nada. Claro, para não deixar Lula ser candidato.

 

SUJA MENOS
O STF vai continuar empurrando com a barriga a suspeição de Moro, pois negá-la agora seria mais desmoralização para um Judiciário com credibilidade abalada. São irrefutáveis as provas que têm se materializado sobre os abusos e vigarices cometidos pelo ex-juiz de Curitiba na Lava Jato. Protelar o julgamento é menos danoso para a Justiça(?) e as elites.

 

TODO DIA
A recusa do STF em julgar a suspeição de Moro e a ofensiva por prisão em 2ª instância mostram que, no plano institucional, o Estado democrático de direito no Brasil vai continuar a “meia boca”. A direita e a extrema direita controlam as instituições. A retomada da democracia com víeis social só será possível com mobilização popular. Multidões nas ruas. Diariamente.

 

BAIXO NÍVEL
Soou como bajulação para garantir o emprego, o “abraço” que o locutor André Marques e o comentarista Márcio Guedes mandaram para Bolsonaro, na transmissão do jogo da Seleção Brasileira. Também um insulto às famílias dos mais de 151 mil mortos pela Covid, uma ofensa aos telespectadores e um crime, pois a TV Brasil é uma emissora pública. ´

 

SÓ VOTO
É triste saber que os abusivos aumentos nos preços dos alimentos, tolerados pelo governo, tenham prejudicado três vezes mais os mais pobres. Que a imensa maioria dos mortos por Covid foi gente carente, morador da periferia. Que o auxílio emergencial, salvação dos mais necessitados na pandemia, tenha sido reduzido à metade. Do povo, Bolsonaro só quer o voto.

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