COLUNA SAQUE
AMARGAMENTE
Em um país onde o presidente, seguidores e frações das elites rejeitam vacina, dizem que a terra é plana, são racistas, homofóbicos e misóginos, acham lindo ser de direita, detestam pobre e índio, é até compreensível que parte da mídia e a torcida do Santos defendam Robinho, condenado por estupro. Ricos e famosos podem tudo. Lei dos mais fortes, negacionismo, incivilidade.
ASSUSTADOR
Além de confirmar o agravamento do racismo estrutural no Brasil após o golpe jurídico-parlamentar-midiático de 2016, o Anuário de Segurança Pública 2020 mostra como cresceu o genocídio da população preta. Em 2019, de cada 10 pessoas mortas pela polícia, oito eram negras. É o resultado da “arminha” ultraliberal neofascista de Bolsonaro.
ESPERANÇA
Além de derrotar o golpismo neofascista e consagrar o modelo democrático como a melhor forma de governo, a vitória de Luis Arce na Bolívia, que se soma à de Alberto Fernández na Argentina, também representa a rejeição massiva do povo latino-americano ao projeto ultraliberal, que Bolsonaro impõe ao Brasil. Que os deuses da democracia iluminem os brasileiros em 2022.
FELIZMENTE
A vitória esmagadora de Luis Arce, do Movimento pelo Socialismo, na Bolívia, alvo de um golpe da extrema direita como ocorreu no Brasil em 2016, com o impeachment sem comprovado crime de responsabilidade, serve de estímulo à resistência democrática. Apesar de o neofascismo ser sustentado pelas elites econômicas, políticas e militares, é possível derrotá-lo.
HISTÓRIA
Boicotado pela mídia lavajatista como Globo, Folha e outros meios, o livro “Vaza Jato – os bastidores das reportagens que sacudiram o Brasil”, de Letícia Duarte em parceria com o Intercept, detalha para o mundo a farsa da operação comandada por Moro e Dallagnol, decisiva para sepultar a democracia, quebrar grandes empresas nacionais e eleger Bolsonaro.
