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COLUNA SAQUE

É CONSTRUÇÃO
Muita gente afirma que o pós pandemia será marcado por mais Estado e menos mercado. Espécie de Anos Dourados do pós II Guerra Mundial. Há contestações bem embasadas e, mesmo que isso realmente aconteça, não será automático, como se liga uma luz. O nível de mobilização e amadurecimento das forças progressistas vai definir a situação em cada país.
 
BEM DIFERENTE
A pandemia deixa ainda mais evidente que, no capitalismo, principalmente periférico, como Brasil, a população, independentemente de classe social, sempre precisa do Estado. Com a diferença de que os pobres necessitam para sobreviver, enquanto as elites para enriquecer. No ultraliberalismo é bem pior. Estado mínimo para o povo e máximo para o capital.


 
QUE SOFRÊNCIA!
Triste Brasil. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, finalmente confessa não haver seringas suficientes para a imunização da população. O governo Bolsonaro não dispõe nem sequer de um plano factível de vacinação em massa. Coitado do povo, mas do povo mesmo, dos que precisam da ajuda do Estado para sobreviver, porque os bacanas sempre têm como se safar.


 
PODER TOTAL
A tentativa de transferência, dos estados para a União, do controle das policias Civil e Militar faz parte do projeto da extrema direita de conquista do poder absoluto. São dois valiosos órgãos do aparelho repressivo estatal, com ações e informações regionalizadas, que podem ser usados como polícia política. Como tem acontecido com a PF. Neofascismo bolsonarista.


 
DUAS MEDIDAS
O colunista Jeferson Miola chama atenção para um dado que confirma a omissão e/ou conivência do Judiciário com violações à Constituição, atos de exceção e desrespeito ao devido processo legal. Ele lembra que entre o power point de Dallagnol e a prisão de Lula transcorreram 569 dias, enquanto o julgamento da suspeição de Moro se arrasta por mais de 800 dias.

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