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MAIS LETAL
A sociedade cansou e quer ocupar as ruas, pois começa a perceber que, vírus por vírus, o negacionismo bolsonarista é bem mais letal do que a Covid-19. Não em vão os atos pelo Fora Bolsonaro do final de semana superaram todas as expectativas, enquanto crescem a rejeição ao presidente e o apoio ao impeachment. É hora de vitaminar a mobilização popular.

 

MUITA GENTE
As manifestações do final de semana por todo o Brasil pelo Fora Bolsonaro, inclusive com grandes carreatas, como em Salvador, mostram que se as oposições, tanto as esquerdas como a direita arrependida, souberam se articular para maximizar a insatisfação popular, o movimento pelo impeachment tem tudo para ganhar a adesão das massas. E aí...  

 

NA SEQUÊNCIA
O fim de Trump significa queda em efeito dominó de chefes de governo, de Estado e candidatos do neofascismo negacionista no mundo todo. Como foi a derrota fragorosa de André Ventura, admirador de Bolsonaro, que queria ser presidente de Portugal. Só teve 11% dos votos. Que o Brasil acompanhe a tendência mundial. Seja via impeachment, agora, ou nas urnas, em 2022.

 

ESTÁ INFECTADA
O esforço para anular o neofascismo negacionista no Brasil precisa alcançar as entranhas da sociedade brasileira. No discurso de posse, o novo presidente do TJ-MS, juiz Carlos Eduardo Contar, condenou o isolamento social, enquanto o presidente do CFM, Mauro Luiz Ribeiro, reafirmou a defesa do tratamento precoce, leia-se ivermectina e cloroquina. Terra plana.

 

UNS VENDILHÕES
O anúncio da demissão do presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Júnior, reacende a indignação com a omissão do STF e do Parlamento diante da privatização da estatal. Inadmissível, um setor tão estratégico como o elétrico ser entregue à iniciativa privada. Crime contra a soberania nacional. É esse pessoal que fala em patriotismo. Vendilhões da pátria.

 

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