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GOLPE, SIM
Além de comprovar a conspiração das elites para violentar a vontade popular e a Constituição, o livro de Eduardo Cunha - Tchau, querida – O diário do impeachment - destroça o argumento daqueles que negam o golpe jurídico-parlamentar-midiático de 2016, alegando que houve aprovação das instituições: um Parlamento subornado e um STF coagido. Está provado.

 

SÃO ANTAGÔNICOS
Na segunda-feira acontecem as eleições para as presidências da Câmara e do Senado. Curiosamente, as notícias na mídia comercial têm sido escassas. Nas duas casas, pode-se até eleger um presidente crítico ao neofascismo bolsonarista, mas nunca que se oponha à agenda ultraliberal. Para azar do povo. Não há como combinar democracia com ultraliberalismo.

 

DÁ FORMIGA
Hipnotizados por fake news, os bolsonaristas costumam dizer que o Brasil está há dois anos sem corrupção. Como gostam de se enganar! A roubalheira no varejo reduz a repercussão na sociedade e às vezes até a torna invisível. Salvo em escândalos como agora, dos R$ 1,8 bilhão gastos com leite condensado, chiclete, bombons e outras guloseimas. Aí dá formiga.

 

NA ENTOCA
Bolsonaro encontrou um meio simples e rápido para manter os apoiadores acreditando que no Brasil não há corrupção. Tirou do ar o Portal da Transparência, criado em 2004, no governo Lula. A revelação sobre R$ 1,8 bilhão gastos com supérfluos, em 2020, incluindo R$ 15 milhões de leite condensado e R$ 2 milhões de chiclete, irritou profundamente o presidente.

 

É DESAFIADOR
Como a grande maioria dos bolsonaristas acredita mesmo estar cumprindo o papel de homem de bem, patriota iluminado pelos desígnios dos céus, defensor da moral e dos bons costumes, cria-se uma nuvem que o impede de enxergar o quanto o neofascismo negacionista é satânico, não humano. Um desafio para a resistência democrática. Bem complexo.

 

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