COLUNA SAQUE
NA HISTÓRIA
Além de Bolsonaro, os parlamentares, militares, lideranças empresariais e da mídia que o apoiam e sustentam estarão carimbados, historicamente, para sempre, como responsáveis, ou irresponsáveis, pelos horrores que infernizam o Brasil, agravados com a omissão perante a pandemia, que está matando cerca de 2 mil pessoas por dia. É genocídio, sim, não há outro nome.
QUEDA LIVRE
A inexpressiva aprovação de apenas 28%, segundo pesquisa do IPEC, mostra um Bolsonaro acuado, cada vez mais rejeitado. A sociedade está cansando da estupidez bolsonarista. Falta vacina, as mortes por Covid chegam a 260 mil e o governo se recusa a pagar o auxílio emergencial. Sem falar nos aumentos constantes nos preços dos combustíveis. Só notícia ruim.
É ABOMINÁVEL
Embora as forças progressistas, acertadamente, mantenham como prioridade a defesa do impeachment, para pressionar as instituições e ampliar o apoio da sociedade, dificilmente o Centrão vai permitir. Nem sequer que a proposta entre na pauta da Câmara Federal. Afinal, Arthur Lira (PP-AL) foi eleito justamente para proteger o presidente, o governo e ajudar na reeleição.
BOAS NOVAS
Muito ligado a Lula, a entrevista de Wagner à Folha, na qual afirma que o PT pode abrir mão da cabeça de chapa na corrida presidencial de 2022, considera improvável uma aliança com Ciro e ressalta o nome de Flávio Dino, tem tido boa repercussão. Se essa for a posição hegemônica no partido, será um grande estímulo à unidade das forças progressistas.
UMA INVERSÃO
A vitória de Biden ajuda muito no esforço internacional para conter o neofascismo negacionista. Debilita Bolsonaro no Brasil. Mas, sem ilusões, para não repetir o equívoco que muita gente cometeu com Obama. Em tão pouco tempo no poder, já bombardeou a Síria e reeditou decreto que considera a Venezuela ameaça aos EUA. Brincadeira! Realidade invertida.
