COLUNA SAQUE
É INCONCEBÍVEL
A provocação com gesto nazista de Filipe Martins, assessor especial de Bolsonaro e do chanceler Ernesto Araújo, é grave e exige uma resposta à altura das instituições. Inclusive por ter acontecido no Senado, enquanto o presidente Rodrigo Pacheco (DEM-MG) discursava. Uma ofensa inaceitável ao Congresso e ao povo brasileiro. Crime neofascista.
TEM LIGAÇÃO
Em um governo cujo presidente só vive ameaçando intervenção militar, admite lutar por poderes absolutos e pratica o negacionismo, o ato nazista de Filipe Martins, assessor de Bolsonaro e Araújo, não pode ser tratado como simples protesto de um destemido supremacista branco. Longe disso. Mas, a aplicação da lei é o melhor remédio para combater o neofascismo.
SEM NEXO
O CFM na contramão da OMS. Justamente quando o Brasil ultrapassa 300 mil mortes na pandemia e o cerco se fecha contra a estupidez bolsonarista de insistir no tal tratamento precoce, em vez de priorizar a vacinação, o presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Ribeiro, vem a público defender a cloroquina, sem eficácia comprovada. Inacreditável.
NA VIRULÊNCIA
Fatos que tornam o Brasil campo fértil à propagação do vírus. Bolsonaro continua sabotando a vacinação. O ministro da Casa Civil, general Braga Netto, tira férias no auge da pandemia. A Associação Médica Brasileira contesta o Conselho Federal de Medicina e diz que médico nenhum tem o direito de prescrever cloroquina, por ser ineficaz. Combinação virulenta.
PELO DINHEIRO
O lucro acima da vida. A tolerância criminosa das elites com o genocídio em que se tornou a pandemia no Brasil, pela omissão do governo, se apoia na fidelidade canina de Bolsonaro à agenda ultraliberal. Como a imensa maioria dos mortos é de pobres, pouco importa para eles. Só esboçam uma tímida reação agora porque o caos na saúde começa a atingir os ricos também.
