COLUNA SAQUE
BEM FÁCIL
Muito simples constatar a veracidade da acusação do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), de que Moro foi um “juiz ladrão”. A denominação é destinada à pessoa que, encarregada de arbitrar uma peleja, atua descaradamente para favorecer e/ou prejudicar uma das partes. Semana passada, o STF o considerou parcial na condenação de Lula. Então...
UMA INDECÊNCIA
A ruptura institucional de 2016 e a ascensão do neofascismo negacionista ao poder com Bolsonaro colocaram o Brasil de cabeça para baixo. Com função constitucional de fiscalizar a execução da lei, a PGR está pedindo ao STF para barrar as investigações do STJ sobre crimes cometidos na Lava Jato. Teme que procuradores sejam presos. São intocáveis?
FALTOU JUSTO
Uma piada de péssimo gosto que soa como deboche à inteligência nacional. O grupo Parlatório, criado para apoiar Bolsonaro, ele e a família atolados em escândalos, promove debate sobre corrupção com as participações de Temer, FHC e Moro. Só faltou Justo Veríssimo, personagem de Chico Anysio. É chamar a sociedade de idiota. Cinismo tem limite.
SÓ TRAÍRAS
A afirmação de Moro, de que sente orgulho do que fez na Lava Jato, apesar de todos os crimes revelados pela Spoofing, foi feita em local e ocasião apropriados, durante debate sobre corrupção com Temer e FHC, promovido por bolsonaristas. Mistura nefasta de negacionismo, traição, neoliberalismo e parcialismo judicial. Mesma laia. Desprovidos de caráter.
DOIS PONTOS
A lamentável morte de um PM em surto psicótico pelo Bope deve servir de alerta para o governo baiano olhar a tropa com mais cuidado. Também reafirma a necessidade de a deputada Bia Kicis (PSL-DF) deixar imediatamente a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Ela teve o desplante de disparar fake news distorcendo descaradamente o fato. Inaceitável.
