COLUNA SAQUE

ESQUIVA

Um dia após empresários e banqueiros, inclusive Bradesco, Safra e BTG, hipotecarem apoio à reeleição de Bolsonaro, a mídia publica matéria dizendo que esse não é o pensamento do empresariado. Bom, nada é absoluto, claro, mas a maioria, enquanto classe, continua a sustentá-lo, senão ele já tinha caído. A intenção é limpar as mãos sujas de sangue.

 

NUNCA

Tolice imaginar que no 2º turno, em 2022, a maioria dos donos do dinheiro, em bloco, possa apoiar um candidato das esquerdas contra Bolsonaro. Por motivo classista. O compromisso das forças progressistas é com inclusão social, com políticas públicas, o que contraria frontalmente os pressupostos do ultraliberalismo neofascista, que considera o pobre como indesejável.

 

INCOMPLETA

O mandato de Augusto Aras está encerrando e a Associação Nacional dos Procuradores da República quer que Bolsonaro respeite a lista tríplice. Reivindicação legítima, embora o presidente não seja obrigado a cumpri-la. Seria ótimo que a ANPR tivesse também uma posição firme de condenação à conduta criminosa de Dallagnol e companhia na Lava Jato. Daria moral.

  

MEDONHO

A decisão do STF, que por esmagadora maioria (9x2) proibiu a realização de cultos presenciais, não envergonha apenas os ministros Dias Toffoli e Kassio Nunes, que votaram a favor de Bolsonaro e do mercado da fé. Ficou feio também para o governador Rui Costa, que já tinha liberado igrejas, shoppings e demais atividades na Bahia, no pior momento da pandemia.

 

DESCONTROLE

Expansão neofascista. O presidente sabota a vacinação e chama as Forças Armadas de “meu Exército”, o ministro da Justiça incita motins nas policias contra governadores, as elites se omitem diante de quase 5 mil mortes por dia, bolsonaristas raivosos invadem emissora de rádio para agredir locutor por criticar Bolsonaro. Se não parar agora, perde o controle