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LEGALIDADE
A queda na avaliação positiva das Forças Armadas, hoje em meros 32%, e o crescimento para 52% da reprovação à participação de militares na política e no governo, como mostra a pesquisa do PoderData, são provas concretas de que a sociedade rejeita qualquer saída fora da legalidade. Bolsonaro vem perdendo apoio, aceleradamente, entre as elites e a base popular. Alerta à caserna.

 

TOMARA
Perante uma realidade marcada por ameaças de golpe cada vez mais intensas por parte de Bolsonaro e apoiadores, chega em boa hora a afirmação do ex-ministro da Defesa, Aldo Rebelo, de que “quem está com a legalidade dentro das Forças Armadas é quem está calado”. Político hábil, respeitado, ex-presidente da Câmara, ele tem fontes fidedignas na caserna.

 

QUARTELADA
O receio predominante, tanto entre quem não vê risco de golpe, como em quem não confia nas elites devido à tradição golpista, é de que Bolsonaro, desesperado diante da derrota iminente nas urnas e apoiado por insanos da extrema direita, inclusive nos quartéis, promova uma quartelada, com conseqüências terríveis para toda sociedade. É melhor não confiar.

 

NECESSÁRIO
Questionável, a alegação de que os militares legalistas não se manifestam publicamente porque aí estariam à margem da lei tanto quanto os que participam do governo, se metem na política e ainda ajudam Bolsonaro a fazer ameaças à ordem constitucional. Afinal, a função primordial dos agentes do Estado é defender a Constituição e a República. Se necessário, também politicamente.

 

OPORTUNISMO
É como diz a sabedoria popular: “Boi sabe onde arrombar a cerca”. O vice Mourão, que agora tira onda de democrata, elogiou as buscas e apreensões da PF, por ordem do STF, em endereços do deputado bolsonarista Otoni de Paula (PSC-RJ) e do cantor Sérgio Reis. Mas, não citou o presidente da Aprosoja, Antônio Galvan, também alvo da operação, investigado por atos antidemocráticos.

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