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COLUNA SAQUE

UM ESTORVO
A nota da Fiesp, Febraban e mais 200 entidades, que elegeram e sustentam Bolsonaro, a ser divulgada após o 7 de setembro, contra as ameaças golpistas, mostra que as frações das elites que ainda o apoiam se dissipam em ritmo acelerado. Os donos do dinheiro não estão preocupados com a democracia, mas sim com os prejuízos financeiros. O presidente virou estorvo econômico.

 

CONFIE NÃO
A retirada de apoio das elites a Bolsonaro é positiva por ajudar a acelerar a derrota do neofascismo, do negacionismo. Mas, também preocupa. Os donos do dinheiro não vão abrir mão da agenda ultraliberal e permitir a volta da democracia social, pacificamente. Tentarão outro golpe. Sem armas, claro, como no impeachment de 2016 e na prisão ilegal de Lula em 2018.

 

SEM ARMAS
Se o golpe com intervenção militar, tão propalado por Bolsonaro, já parecia delírio da extrema direita, agora com a decisão do sistema financeiro, da indústria, do agronegócio e demais segmentos do poder econômico de apertar o presidente, fica praticamente impossível. Em qualquer sistema, as armas servem às elites. Resta saber o plano delas para o pós Bolsonaro.

 

NA FOGUEIRA
De uma hora para a outra, o TSE vê motivos para caçar a chapa Bolsonaro-Mourão. Os bancos, a indústria e o agronegócio começam a pular do barco à deriva. O cerco se fecha. O presidente está brincando com fogo. As elites costumam queimar os arquivos indesejáveis que as incriminam. Sem dó nem piedade. Se não servem mais..., fogueira. Ele pode acabar preso.

 

NO OXIGÊNIO
Com a interferência do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), que conseguiu transferir desta terça-feira para após o 7 de setembro a nota da Fiesp e Febraban em defesa da harmonia entre os poderes da República, Bolsonaro respira. Ganha tempo para provar aos donos do dinheiro que é a única opção pelas urnas para salvar a agenda ultraliberal.

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