COLUNA SAQUE
EMBUSTE
O caso Léo Pinheiro comprova que a tal da “imparcialidade” tão alardeada pela mídia só vale para satisfazer o poder econômico. Hoje, espaço reduzidíssimo à carta do ex-presidente da OAS, do próprio punho, dizendo que foi coagido a incriminar Lula na Lava Jato. Bem diferente do estardalhaço feito em 2018, quando Moro, às vésperas da eleição, vazou a delação.
AGRAVANTE
Autor do documentário “Bolsonaro e Adélio - uma fakeada no coração do Brasil”, que questiona a autenticidade daquela facada em 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG), o jornalista Joaquim de Carvalho critica a mídia por não ter investigado o caso. Bem pior, pois a imprensa se esforçou foi para dar veracidade ao fato. Tomou partido. Ajudou a parir o monstro.
CLASSISMO
A chamada grande mídia não tem nenhum compromisso com os princípios republicanos, com a democracia, com a construção da cidadania. Os poderosos meios de comunicação, que forjam opiniões - o lavajatismo é um exemplo claro -, operam para satisfazer exclusivamente a ganância de meia dúzia de famílias que os controlam, teleguiadas pelo império. Odeiam povo.
IMPRÓPRIOS
A menos que os acontecimentos futuros e a História os façam mudar completamente, é para lamentar muito a nova composição que terá o STF após a próxima indicação de Bolsonaro. As opções giram em torno de André Mendonça, um teocrata confuso, e Augusto Aras, que à frente da PGR tem demonstrado pouco apreço aos valores republicanos.
CALMA
Tudo que é feito no calor dos acontecimentos merece extremo cuidado, para não agravar a situação. Evitar que e “a emenda não saia pior do que o soneto”. É o caso da proposta, surgida a partir da CPI da Covid, de alterar as regras do impeachment do presidente da República. Até porque, nesses erros sempre quem sai perdendo é o povo. Sem euforia.
