COLUNA SAQUE
PAVOROSO
Homofobia do jogador de vôlei Maurício Souza, vandalismo de torcedores do Grêmio, ofensas da torcida do Santos a uma criança de 9 anos por pedir a camisa do adversário, mais de 20 milhões de pessoas passando fome, fim do Bolsa Família, mais de 610 mil mortes por Covid, bacanas do governo com contas em paraíso fiscal. É o ultraliberalismo neofascista que Bolsonaro gerencia.
MUNDIAL
Quem atesta, em nível internacional, o fracasso da necropolítica ultraliberal da dupla Bolsonaro-Guedes e destaca o desastre econômico é a revista The Economist, de linha editorial conservadora. Em ampla reportagem, a publicação inglesa aponta a inflação, os altíssimos juros, desemprego, a fome, os mais de 610 mil mortos na pandemia e a violência no Brasil.
SUBMISSÃO
Enquanto a imprensa estrangeira escancara os males bolsonaristas, no Brasil a mídia nativa, submissa aos interesses da metrópole e cúmplice da agenda ultraliberal imposta ao capitalismo periférico, procura esconder. A inflação atinge, acima de tudo, as camadas mais pobres da população. São cerca de 15 milhões de desempregados. O país afunda na estagnação econômica.
DISPARADO
Em apenas três dias, quatro pesquisas confirmam o amplo favoritismo de Lula na corrida presidencial 2022. Depois da Genial/Quaest, PoderData e Vox Populi, agora é a Ideia/Exame a mostrar a liderança disparada do ex-presidente. Tende a ganhar no 1º turno. Para deixar a direita e a extrema direita em polvorosa. A 3ª via não passa de blefe e Bolsonaro não decola.
POSSIBILIDADES
Claro que o fisiologismo tão característico do governo, agora comprando parlamentar sem cerimônia, pode influir muito na votação. Mas, é possível, sim, derrotar a imoral PEC dos Precatórios no Senado, ainda muito ressentido - a maioria dos senadores - com os ataques torpes de Bolsonaro por causa da CPI da Covid. No último caso, caberá ao STF impor a lei.
