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COLUNA SAQUE

PROFICIÊNCIA
Para desespero das bandas podres da extrema direita - Bolsonaro e Moro -, as conversações sobre a possibilidade de Alckmin ser o vice de Lula voltam a se intensificar. Setores mais ideologizados das esquerdas torcem o nariz, mas para efeito de desmonte do neofascismo negacionista, do ponto de vista prático para a resistência democrática, será uma profícua aliança.

 

ENTRANHADO
Muito preocupante. Não se trata de mera coincidência, a Orquestra Sinfônica da FAB (Força Aérea Brasileira) estrear tocando a música “Os mestres-cantores de Nuremberg”, de Richard Wagner, antissemita famoso, o preferido de Hitler. Mostra o quanto o nazifascismo está entranhado nas elites nativas, principalmente na caserna. Bolsonaro na platéia, claro.
 
BINGO
Certeira a observação do historiador Jones Manoel sobre o livro e a candidatura a presidente do ex-juiz e chefe da criminosa República de Curitiba. “Sérgio Moro presenciou crimes ou intenção de crime de Bolsonaro e filhos, ficou calado enquanto era ministro da Justiça e depois foi ganhar rios de dinheiro nos EUA, continuou calado”. No alvo.

 

INSOSSO
A mídia associada ao ultraliberalismo neofascista, que ajudou a eleger Bolsonaro em 2018, depois se arrependeu por briga na partilha do golpe e hoje posa de oposição, como Globo, Folha, Estadão e companhia, tenta fazer a sociedade acreditar que Moro é o caro e vai superar o capitão. Em política tudo é possível, mas as chances são remotas. O ex-juiz é insosso.

 

TRAGÉDIA
Desastre na economia, caos na política, catástrofe na saúde e, na educação, o governo Bolsonaro não poderia ser diferente. Menos de um mês após a debandada de 33 técnicos do Inep, às vésperas do Enem, agora 52 pesquisadores da Capes, responsável por cursos de mestrado e doutorado, pedem demissão coletiva. Mesmo motivo: intervenção neofascista.

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