COLUNA SAQUE
JÁ DEFINIDA
Embora oficialmente só nesta sexta-feira o assunto seja definido com o PSB e o PT alegue que ainda precisa ser aprovado no partido, de fato o martelo já foi batido e Alckmin será mesmo o vice de Lula. Inclusive, até hoje, além de Maria Luiza Trajano, da Magalu, citada no início e logo descartada, nenhum outro nome foi ventilado. A chapa está fechada.
É PATENTE
Mais ameaça golpista de Bolsonaro. A terceira em menos de uma semana. Primeiro em Parnamirim (RN), dia 30 de março, depois no ato pelo aniversário do golpe de 1964 e a última na terça-feira, quando disse que os militares estão prontos para intervir se forem chamados. Por ele, óbvio. Está patente que o neofascismo bolsonarista vai tentar melar a eleição.
PELA RAIZ
A cronologia da semana golpista de Bolsonaro: no Rio Grande do Norte voltou a lançar dúvidas sobre o processo eleitoral, em Brasília louvação à ditadura militar com ameaças ao STF e TSE, agora o absurdo de invocar as Forças Armadas para o que chamou de “retomada da normalidade”. A sociedade precisa tomar uma atitude, logo, para cortar o mal pela raiz.
ELE PRÓPRIO
É querer fazer o povo de idiota, embora sirva para animar os neofascistas. Na terça-feira, Bolsonaro disse que as Forças Armadas farão o país “rumar em direção à normalidade, ao progresso e à paz”. Bom, se isto é verdade, o primeiro alvo dos militares deve ser o próprio presidente, que viola a legalidade, sabota o desenvolvimento e promove a guerra. O Brasil sabe.
NA PANELINHA
O mais preocupante, e até assustador, diante das ameaças golpistas de Bolsonaro, é não haver, por parte das elites, em especial das frações que se dizem liberais, uma ação enérgica e organizada em defesa da legalidade, do Estado democrático de direito. No fundo porque como Lula lidera as pesquisas, um golpe seria a salvação da agenda ultraliberal. É isso aí.
