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COLUNA SAQUE

INDELÉVEL
Em apenas 48 horas, a polícia, com o elogio de Bolsonaro, matou 26 pessoas na Vila Cruzeiro, Rio, e o pai de família Genivaldo de Jesus, esquizofrênico, em Sergipe. Em ambos os casos, a marca indelével do Estado policial, do ultraliberalismo neofascista. Na eleição de outubro, o brasileiro decide entre a necropolítica bolsonarista ou a democracia social de Lula. Fácil escolha.

 

SIMBÓLICO
Bem emblemático, o assassinato de Genivaldo de Jesus Santos, em Umbaúba (SE), por agentes da Polícia Rodoviária Federal em uma câmara de gás improvisada no camburão da viatura. É o retrato fiel do nazifascismo que move Bolsonaro e o governo, da violência não só policial, mas também política, econômica e social que tanto tem infernizado o Brasil, ultimamente.  

 

CAPACETE
Excelente, a mídia não submissa ao Palácio do Planalto publicou fotos de Bolsonaro sem capacete em motociatas pelo Brasil, mesma infração de trânsito que motivou o assassinato do pai de família Genivaldo de Jesus por policiais rodoviários federais. A PRF nunca nem sequer advertiu o presidente. No neofascismo é assim: “Faça o que mando, não o que faço”.

 

EXASPERAÇÃO
O resultado da última pesquisa Datafolha, mostrando diferença de 21 pontos entre Lula e Bolsonaro, com chances reais de a eleição ser decidida logo no 1º turno, vai fazer Bolsonaro intensificar ainda mais os ataques às urnas eletrônicas, ao STF e ao TSE, com novas ameaças golpistas. É o desespero de quem vê se aproximar a derrota e o risco de prisão, junto com os filhos.

 

INADMISSÍVEL
Mesmo com toda a imoralidade predominante no Parlamento, em particular na Câmara Federal, onde o Centrão faz quase tudo que o presidente quer para continuar no controle do orçamento, são remotos os riscos de aprovação do cargo de senador vitalício para Bolsonaro, a fim de livrá-lo da cadeia. Se os deputados não tiverem vergonha na cara, restarão o Senado e o STF.

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