COLUNA SAQUE
MACABRO
A autorização para que os supermercados coloquem à venda, embaladas, pelanca de galinha, carcaça de frango, ossos e sobras de frios, expõe a face macabra do ultraliberalismo neofascista que Bolsonaro gerencia no Brasil. E o tal do Márcio Milon, liderança dos supermercadistas, bolsonarista conhecido, ainda chama de “alternativas mais baratas”. É a necropolítica.
DESPLANTE
Com Bolsonaro, as elites perderam de vez o pudor, usam escancaradamente o aparelho estatal para fins pessoais. Como o artifício do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) para elevar em R$ 11 mil os salários dos procuradores. Que beleza, hein! Um desaforo, perante uma realidade com 33,1 milhões de famintos, 14 milhões de desempregados e muita pobreza.
ENCARNAÇÃO
O general Paulo Sérgio Nogueira, ministro da Defesa, agora só vive fazendo ameaças golpistas. Resolveu encarnar o chefe, capitão Bolsonaro. Até que ponto tem forças para concretizá-las? Segundo o Globo, que sempre foi porta-voz da caserna, o alto comando das Forças Armadas estaria muito decepcionado com as atitudes dele. Tomara que seja verdade.
PISCANDO
“Não basta que sindicatos de trabalhadores, coletivos, ONGs e partidos de oposição repudiem a intervenção golpista. Precisamos saber se o capital, no Brasil, considera a democracia um valor universal e inegociável ou se está disposto a piscar para o caos”. Do jornalista Reinaldo Azevedo sobre as ameaças bolsonaristas de mais uma violação à vontade popular.
DESARME
O prazo pode ser maior. Sete partidos - PT, PCdoB, PSOL, PSB, PV, Solidariedade e Rede - pediram ao TSE a suspensão do porte de arma entre os 1º e 2º turnos. O melhor seria nunca permitir, mas já que Bolsonaro liberou o recomendável é suspender durante toda campanha eleitoral. Não zera o ódio bolsonarista, mas ajuda a desarmar o neofascismo.
