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COLUNA SAQUE


ESCANCARADAMENTE
A situação político-institucional brasileira torna-se ainda mais preocupante após a reunião com embaixadores, no Palácio do Planalto, onde Bolsonaro confessou para o mundo que não aceitará o resultado da eleição, caso seja derrotado. Inclusive, falou “nós”, incluindo as Forças Armadas. Gravíssimo. As elites se calam. Estão mancomunadas com o golpismo?

 

AUTORIZAÇÃO
Um novo golpe, seja pelas armas ou via lawfare, só será concretizado com o aval das elites, que controlam o mercado, o Parlamento, o Judiciário e os quartéis. Assim como aconteceu em 2016, com a farsa do impeachment sem comprovado crime de responsabilidade, e em 2018, com a prisão ilegal de Lula. Conspirações que afundaram o Brasil no neofascismo bolsonarista.

 

TRAIÇÃO
"Nada do que Bolsonaro disse é novo, mas ele conseguiu um feito único. Ele se transformou no primeiro caso em tempos modernos no qual o mandatário, chefe de governo, chefe de Estado, convoca o resto do mundo para emporcalhar a imagem do seu próprio país". Trecho de editorial da CNN Brasil, lido por William Waak, sobre a reunião com embaixadores.

 

PIORANDO
Para o cientista político Luiz Eduardo Soares, o silêncio da PGR, da Câmara, do Senado, do TSE e do STF após Bolsonaro anunciar para embaixadores que dará um golpe caso seja derrotado nas urnas, é a prova concreta que o Brasil não vive no Estado democrático de direito. Na real, o país está em regime de exceção desde 2016, piorando cada vez mais.

 

INSANIDADE
Muita gente acredita não haver perigo. Golpe militar é difícil, mas não impossível. Há risco, sim. Afinal, as elites nativas são insanas, odeiam o povo e têm Bolsonaro como porto seguro financeiro e ideológico. Além do mais, para os EUA é melhor manter a agenda ultraliberal, mesmo à custa do arbítrio, do terror, do que aceitar a volta da democracia social.

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