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NO OCASO
Com o próprio partido governista (PL) saindo debaixo da aventura golpista, o manifesto de banqueiros e industriais em defesa da legalidade, a carta da Faculdade de Direito da USP endossada por centenas de milhares de assinaturas e a crescente revolta popular, Bolsonaro caminha célere para a derrota seguida de prisão. Ele, filhos e auxiliares. A História pune.

 

BOAS NOTÍCIAS
Os bolsonaristas estão dizendo que foi tudo armado, e foi. Só que pela estupidez criminosa de Bolsonaro. No mesmo dia quando o PL garantia ao TSE não apoiar golpe, a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) e a Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) divulgavam manifesto em defesa das urnas eletrônicas. O cerco ao golpismo se fecha. Felizmente.

 

BEM CENTRÃO
A reunião dos presidentes do PL, Valdemar Costa Neto, com o do TSE, Edson Fachin, a quem afirmou confiança no processo eleitoral, além de isolar ainda mais Bolsonaro no artifício golpista, deixa claro a disposição do partido de defender o resultado das urnas, mesmo em eventual vitória de Lula, como indicam as pesquisas. Para um bom entendedor...

 

SÓ PRISÃO
Mais crimes que não podem cair na impunidade. Segundo o Estadão, os ministros Ciro Nogueira, Casa Civil, Fábio Faria, Comunicação, e o AGU Bruno Bianco têm pressionado o TSE para aceitar imposições das Forças Armadas, que não têm poder constitucional para se meter nas eleições, sob ameaça de Bolsonaro mandar invadir o Congresso se derrotado. Escândalo.

 

PELA LEGALIDADE
"Eu nunca vi, na minha experiência pessoal, a mobilização no mundo empresarial que estou vendo neste momento. Parece que caiu a ficha para todo mundo sobre o papel relevante que temos”. Declaração do empresário Walter Schalka, presidente da Suzano, sobre a unidade nacional que se forma hoje no Brasil em defesa do Estado democrático de direito.

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