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VERIDICIDADE   
Infelizmente, as Forças Armadas, que ganham protagonismo no Brasil a partir da proclamação da República, resultado de um golpe militar, e fazem a gestão do primeiro governo republicano, têm o golpismo na gênesis. Agora em 2022, só não violam mais uma vez a legalidade com medo de sanções e retaliações das grandes potências. Vontade não falta.

 

CRUCIAL
Um dos compromissos primordiais da democracia brasileira, se não quiser conviver com novos golpes e ameaças oriundas da caserna, é a reeducação das Forças Armadas, a fim de, efetivamente, fazê-las operar como instituições do Estado, sem ativismo político e ideológico. Pôr fim à falsa ideia de que podem tutelar a sociedade. Tarefa árdua, mas indispensável.

 

INTRIGUISTA
General da reserva, Mourão (Republicanos-RS) não defendeu a democracia ao dizer que Lula venceu e terá de governar. Pelo contrário, ele afirmou que intervenção militar, como querem os bolsonaristas, não é possível porque traria “consequências terríveis” para o Brasil. Em outras palavras, disse que o golpe só não foi dado porque EUA e UE não aceitariam.  

 

INCONSEQUÊNCIA
As críticas de segmentos das esquerdas à posição de Lula em confirmar o nome de José Múcio para o Ministério da Defesa mostram a completa incompreensão com a delicada realidade política brasileira. Não entendem o retrocesso que o país sofreu com Temer e, principalmente, Bolsonaro, tampouco a necessidade de um governo de reconstrução nacional.

 

IMPRESCINDÍVEL
Lideranças do Psol afirmam já ter maioria contra a participação no futuro governo Lula. É uma decisão interna que precisa ser respeitada, embora possa ser lamentada pela relevância que o partido tem, especialmente no campo progressista. O importante é que a legenda continuará firme na defesa da legalidade e no desmonte do fascinazismo. Isto é fundamental.

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