COLUNA SAQUE
INFECCIOSOS
A normalização política e econômica do país exige as prisões de Bolsonaro e os filhos, de Anderson Torres, Silvinei Vasques (PRF), general Heleno, Malafaia e outros chefões do fascinazismo. Não se trata de radicalismo ou vingança, mas sim porque eles soltos ameaçam a democracia, insuflam o ódio e a violência. Potencializam o terror. Infeccionam a legalidade.
AGRAVANTE
A minuta golpista encontrada na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, que pertence aos quadros da PF, complica, e muito, a situação dele próprio, de Bolsonaro e muita gente poderosa da tragédia bolsonarista. Resta saber se o plano envolvia apenas os militares governistas ou tinha o conhecimento das Forças Armadas, porque aí ganha dimensão bem maior.
PRESSÃO
Se houver realmente vontade política das elites de garantir o Estado democrático de direito - da parte do povo, dos trabalhadores, sempre houve -, o fascinazismo bolsonarista sucumbe fácil. É só aplicar a lei. Os crimes cometidos, de toda a ordem, são gravíssimos e as provas robustas. O momento requer mobilização popular. Ocupar as ruas pela democracia.
DEMAIS
É brincadeira! O país atacado pelo terror bolsonarista de extrema direita, intenso clamor nacional pela punição dos criminosos, apreensão mundial com os atos terroristas no Brasil, e a Procuradoria-Geral da República finge que nada demais está acontecendo. A omissão do PGR Augusto Aras não pode cair na impunidade. Em hipótese alguma.
OBRIGATORIEDADE
A mídia afirma que as Forças Armadas estariam dispostas a punir os militares envolvidos em atos golpistas e terroristas. Tomara que seja verdade, pois é o mínimo que podem fazer em respeito à Constituição. Além disto, pagariam parte da dívida que têm com a nação, resultado da ditadura civil militar (1964-1985) e da intimidação ao STF, em 2018.