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FIRMEZA
A defesa e aprimoramento da democracia exigem instituições atuantes, com ações céleres e firmes. A história mostra que tolerância às exceções, ao desrespeito às leis, às regras, sempre abre caminho para projetos autoritários, como foi a ditadura civil militar (1964-1985), no Brasil, e até totalitários, como o nazismo, na Alemanha. Sem complacência com os golpistas.

 

DEVER
Bolsonaro tem raras chances de liderar a oposição, mas a extrema direita fascinazista se mantém ativa. Continuará tentando sabotar e boicotar o novo governo, não hesitará em recorrer aos mais espúrios métodos, e buscará, no processo político oposicionista, construir um novo líder. Por isto mesmo, em defesa da democracia, Lula tem a obrigação de ser exitoso na governança.

 

PÉSSIMO
A destituição de Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente José Alencar, da presidência da Fiesp, afeta o esforço nacional para derrotar o fascinazismo, pois representa uma vitória de Paulo Skaf, que ficou 17 anos na presidência da entidade, apoia Bolsonaro e se opôs à Carta pela Democracia, de agosto do ano passado. Um ultraconservador, arredio aos valores republicanos.

 

REFERÊNCIA
O livro Como as democracias morrem, de Daniel Ziblatt e Steven Levitsky, referência na Ciência Política contemporânea, ajuda muito a entender o atual momento brasileiro e a necessidade de as instituições serem rigorosas contra os crimes e criminosos que solapam o Estado democrático de direito. Não dá para conciliar com quem põe em risco valores vitais como liberdade e justiça.

 

COMPROMISSOS
A democracia não se faz só com voto. É primordial também promover o bem-estar das pessoas. O governo Lula deixou isto bem claro no Fórum Econômico Mundial, em Davos, onde reafirmou compromisso com a preservação do meio ambiente, combinada com a superação da pobreza e redução das desigualdades. Tudo que o Brasil tanto precisa no momento.

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