COLUNA SAQUE
ACACHAPANTE
Mais do que Bolsonaro, politicamente um zumbi - se não for preso ficará inelegível -, a reeleição do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) atinge gravemente a extrema direita. Porque hoje, no Brasil, só existem dois lados: um defende a democracia, a liberdade e a justiça, enquanto o outro professa e pratica o fascinazismo. A eleição no Senado refletiu bem esta realidade.
VALOROSA
Dizer que a vitória de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) sobre Rogério Marinho (PL-RN) por 49 votos a 32, ou seja, 17 a mais em um universo de 81 senadores, foi pequena, podia ser maior ou outro argumento do gênero, é subestimar a extrema direita nativa, com apoio internacional. O fascinazismo no Brasil não acabou com a derrota de Bolsonaro nas urnas. Longe disso.
TRUNFO
Claro que o triunfo da democracia sobre o fascinazismo na eleição para a presidência do Senado não significa solução mágica para os graves problemas políticos, econômicos e sociais brasileiros. Mas, com certeza, ajuda muito na governança, na governabilidade, no encaminhamento de propostas e projetos para a reconstrução do Brasil. Isto é importantíssimo.
CONJUNTURA
Com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário sob nova orientação, pautados no respeito à legalidade, no esforço pela superação das desigualdades e da pobreza, a tendência é o enfraquecimento do fascinazismo, o isolamento da extrema direita. Ou seja, melhores condições para o governo Lula pôr em prática a democracia social. Na política é assim.
ABOMINOSO
O receio do empresário Abílio Diniz, de que o governo Lula “tire dos ricos para dar aos pobres”, reflete o caráter delinquente, socialmente irresponsável e desumano da imensa maioria das elites nativas. Ele é um dos 62 bilionários brasileiros, em uma população de aproximadamente 215 milhões de habitantes, dos quais 116 milhões passam fome. Indivíduo abominável.
