Novas tecnologias ameaçam emprego

O dado é assustador. A automação dos serviços, cada vez mais frequente no dia a dia, ameaça 85% dos empregos em todo o mundo. E quem pensa que a catástrofe está longe, se engana. A previsão é de que em 20 anos milhares de pessoas fiquem sem trabalho. 
 
Os números são da Universidade de Oxford, da Inglaterra. No Brasil, as novas tecnologias já têm feito milhares de vítimas. A categoria bancária é uma das que mais sentem os reflexos. 
 
De janeiro a outubro deste ano, os bancos cortaram 10.009 postos de trabalho, praticamente inviabilizando o atendimento humanizado. Em contrapartida, investem pesado nos serviços digitais, que dispensam o serviço do bancário.
 
No ano passado, as organizações financeiras destinaram nada menos do que R$ 19 bilhões para tecnologia, destaque para o mobile banking. O jogo é sujo. As empresas vendem comodidade e acabam atraindo muita gente.
 
Tanto que entre 2014 e 2015 o uso da ferramenta cresceu 138%, de acordo com a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos). No entanto, 95% das operações não são financeiras, o que mostra que os clientes preferem a segurança do atendimento humanizado.