No Brasil, pobre fica mais pobre e rico mais rico

O Brasil enfrenta uma das piores crises econômicas da história e o trabalhador sente os reflexos na pele. O desemprego atinge quase 14 milhões de pessoas, o custo de vida está nas alturas e a renda média em queda livre. 

Em pouco tempo, a política de austeridade imposta pelo grande capital, por meio do governo Temer, fez um verdadeiro estrago na vida de milhões de brasileiros. Mas, para outros "gatos pingados", a situação só melhora. Os dados mostram. 

Enquanto a renda do trabalhador teve queda média de 3,4% a concentração de renda aumentou 3,2%. Justamente a população mais carente, que mais precisa do apoio do Estado, é a que mais sente a redução da renda. Não é à toa que o índice de bem-estar geral despencou 7,5%, aponta o levantamento da FGV (Fundação Getúlio Vargas).  

O estudo revela ainda que em junho passado, o Brasil completou três anos consecutivos de desigualdade salarial, algo que não era registrado desde 1989.