Reestruturação prejudica os empregados da Caixa

A reestruturação, anunciada pela Caixa nesta quarta-feira (22/01) é totalmente prejudicial. Caso seja concretizada, vai extinguir funções, alterar a estrutura do banco e afetar a função social. Tudo com a justificativa de “alinhamento da Matriz com a Rede” e “garantia do padrão na execução das diretrizes corporativas”.


Com a intenção de esclarecer mais detalhes sobre o processo, o Sindicato dos Bancários da Bahia e a Agecef-BA (Associação de Gestores da Caixa) realizam reunião na segunda-feira (27/01), às 18h30, no auditório da entidade, nas Mercês. A presença dos empregados da Caixa é primordial.  


A proposta do banco estabelece que o número de Superintendências (Sobre) será reduzido. Passariam de oito para seis e mudariam a nomenclatura para Superintendências Nacionais de Varejo – SUV. Além disso, as superintendências regionais também serão reduzidas das atuais 84 pra 54.


Ao anunciar a reestruturação, novamente a Caixa não discute as mudanças com as entidades representativas dos empregados. Como o banco não esclareceu sobre os impactos do processo, o clima de insegurança e de dúvidas toma conta nos ambientes de trabalho, principalmente entre os trabalhadores das áreas afetadas.


Para o movimento sindical, a reestruturação sinaliza para a mudança no perfil da Caixa com foco nos negócios, voltada para as práticas de mercado.  Ou seja, aumento na cobrança por metas e assédio moral e privilégios para quem tem alta renda. Os empregados estão preocupados que o banco 100% público deixe de ser a empresa direcionada para o desenvolvimento do país, concedendo crédito para casa própria, educação e outras políticas públicas.