Denúncia de ingerência do RH do Itaú

O caso da gerente de contas que foi desligada sob a alegação de que o cargo não existia foi um dos mais citados. Para o movimento sindical, a denúncia revela irregularidades e desrespeito à saúde ocupacional da funcionária porque ela se recuperou recentemente de uma cirurgia e sempre atingiu as metas estabelecidas pelo banco. Até mesmo após o retorno às atividades, período em que realizou fisioterapia e outras terapias.

Por Renata Andrade

Preocupada com a situação, a COE Comissão de Organização dos Empregados) do Itaú levou denúncias de ingerência do departamento de RH (Recursos Humanos) em decisões médicas e problemas no PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) após a reunião com o banco, semana passada.


O caso da gerente de contas que foi desligada sob a alegação de que o cargo não existia foi um dos mais citados. Para o movimento sindical, a denúncia revela irregularidades e desrespeito à saúde ocupacional da funcionária porque ela se recuperou recentemente de uma cirurgia e sempre atingiu as metas estabelecidas pelo banco. Até mesmo após o retorno às atividades, período em que realizou fisioterapia e outras terapias.


Na avaliação médica, a empregada comunicou à médica do trabalho a condição de saúde e foi surpreendida com informação que estava inapta para retorno ao trabalho. Com isto, não poderia ser desligada. No entanto, a denúncia mostra a interferência do RH quando a bancária foi contatada para corrigir o ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) para “Demissional”. 


Segundo a enfermeira e o RH, houve “equívoco” por parte da médica. Para o movimento sindical, o ASO e o atestado original emitidos pela médica foram alterados de maneira suspeita. Absurdo.