Manifestação por respeito no Santander  

Os funcionários brasileiros do Santander não aguentam mais a política maldosa e desumana imposta pela empresa. Não é possível que com o lucro de quase R$ 9,5 bilhões em 2023, o banco insista no processo de reestruturação, que, na prática, significa demissões, medo e adoecimento.

Por Angélica Alves

Os funcionários brasileiros do Santander não aguentam mais a política maldosa e desumana imposta pela empresa. Não é possível que com o lucro de quase R$ 9,5 bilhões em 2023, o banco insista no processo de reestruturação, que, na prática, significa demissões, medo e adoecimento.


Em manifestação nesta quinta-feira (14/03), na agência Pituba, em Salvador, os diretores do Sindicato dos Bancários da Bahia, chamaram atenção sobre os problemas gerados pelas mudanças. O assédio moral é política de gestão e os desligamentos são diários, assim como a lista de funcionários adoecidos.


Trabalhar na empresa virou um verdadeiro desafio à saúde mental. “Os trabalhadores são tratados como máquinas. Têm de trabalhar na agência, entregar resultado e para o banco não são seres humanos", pontuou o diretor Adelmo Andrade.


Não para por aí. O Santander fragmenta a categoria, terceirizando os trabalhadores para outras empresas do grupo, como é o caso da SX Tools. Na real, os empregados são "PJotizados", passando a atuar como uma empresa prestando serviço para outra. Tudo isso sem os direitos garantidos na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho). 


A ganância do Santander no Brasil, país que gera 27% do lucro mundial da empresa, é inaceitável. Por isso, o Sindicato e o movimento sindical de todo o país vão continuar cobrando respeito aos trabalhadores.